O pastor evangélico Joide Miranda, que ficou conhecido após defender que era possível deixar de ser homossexual, morreu neste domingo (12), em Cuiabá. Ele estava internado no Hospital Santa Rosa, na capital, para tratamento de saúde. As causas da morte ainda não foram divulgadas.
A família divulgou que o velório será na Igreja Batista Nacional Peniel, no Bairro Morada do Ouro, na capital.
Na página oficial do pastor no Facebook, a família lamentou a morte do pastor e destacou a história dele.
"É com muita tristeza que comunicamos a partida do nosso guerreiro pastor Joide Miranda. Joide foi um testemunho vivo do poder de Deus. Joide teve seu corpo, sua mente e alma completamente transformados pelo poder de Cristo, o que ele fez questão de anunciar em todos esses anos de ministério".
Também pediu orações. "Sentiremos saudades e choramos a dor da ausência, mas estamos consolados em saber que Joide agora está com o amado da sua alma, o seu salvador, o seu Senhor, o seu amor maior, por quem viveu e de quem testemunhou todos os dias da sua vida. Ore por toda a família de Joide para que dia após dia possamos lidar com a ausência do nosso querido", diz.
Joide criou a Associação Brasileira de ex-Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABexLGBTTs), lançou um livro para contar a história dele, que já causou polêmica.
Ele assumiu a homossexualidade aos 14 anos e se tornou travesti. Nesse período, colocou próteses de silicone dos seios e o silicone industrializado dos quadris. Aos 26 anos, após a conversão, como ele dizia, as próteses foram retiradas.
Na visão dele, a desordem familiar tem grande parcela de responsabilidade nos casos de homossexualidade.
Joide se casou com Édna Miranda, que o acompanhava nas palestras onde ele dava o testemunho. Eles são pais de Pedro, de 4 anos.
Fonte:G1-MT