A derrubada da regra eleitoral da cláusula de barreira, que impunha um mínimo de votos para o funcionamento parlamentar dos partidos brasileiros, não desfará a fusão do PL, Prona e PSC no Partido da República (PR). A afirmação é do presidente do PR, Sérgio Tamer.
“A cláusula de barreira era uma regra estabelecida pela lei que regulamentava o funcionamento dos partidos. A inspiração da fusão é muito maior, uma vez que ela se deu a partir do encontro de idéias e convicções para o Brasil”, afirma o novo partido em nota à imprensa.
PPS quer manter fusão com PHS e PMN
Nesta segunda-feira, o líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja, também disse que a fusão entre PPS, PHS e PMN, que gerou a Mobilização Democrática (MD) não sofrerá nenhum tipo de alteração por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Temos 27 deputados e um senador; somos uma força respeitável dentro da política e não pretendemos retroceder da decisão de formar a MD”, assegurou.
Referindo-se ao escândalo do mensalão, no qual as maiores legendas do Congresso estiveram envolvidas, ele disse ainda que “não são os pequenos partidos que atrapalham a democracia, mas os grandes”.