Para a construção do 1º Parque Tecnológico de Mato Grosso serão necessários R$ 100 milhões. Esta é a estimativa feita pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e pela Agência Executora das Obras da Copa do Mundo em Cuiabá (Agecopa).
Com o intuito de arrecadarem parte dos recursos necessários para a construção Parque Tecnológico mato-grossense, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, e o presidente da Fapemat, João Pedro Valente, foram até a cidade do Rio de Janeiro conversar com os diretores da Financiadorade Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia.
No encontro, o secretário da Secitec e o presidente da Fapemat solicitaram que a Finep, ao lançar em setembro um edital voltado ao desenvolvimento e infraestrutura de Parques Tecnológicos no País, que contemplasse Mato Grosso com uma linha de financiamento não reembolsável (que não precisa ser devolvido) no valor de R$15 milhões. Esse montante, caso liberado, será voltado ao desenvolvimento e a infraestrutura de Parque.
“A tendência é de que o nosso projeto de construção do parque seja aprovado pela Finep, já que reunimos todas as características primordiais para o financiamento”, prevê João Valente.
Eliene Lima explica que Mato Grosso por não ter ainda nenhum empreendimento do porte tecnológico e por ser um dos estados sedes da Copa de 2014, já se torna apto a tero apoio financeiro do Governo Federal. “Além disso, o nosso Estado é basicamente alavancado pelo agronegócio, setor que exige novas tecnologias e agregação de valor, e tem 980quilômetros de fronteira seca com a Bolívia. Se o País quer combater o contrabando de armas e drogas e continuar a ser líder na produção de grãos, terá que ajudar Mato Grosso a investir em projetos tecnológicos nas áreas de Segurança e Agronegócio”, explica o titular da Secitec.
Segundo João Pedro Valente, os diretores da Finep sinalizaram que irão ajudar o Estado a construir o 1º Parque Tecnológico, mas que antes os órgão do governo estadual envolvidos no assunto terão que elaborar cuidadosamente o projeto de construção do empreendimento.
“Vamos focar nosso projeto também na geração de emprego e renda, já que irá abrigar dezenas de empresas, e ainda na necessidade de pesquisarmos melhor as nossas riquezas naturais, que são o Cerrado, Floresta Amazônia e o Pantanal”, relata o presidente da Fapemat.