“Isso é fantástico”, disse o ex-jogador a jornalistas durante visita a Colônia, na Alemanha.
“É fantástico porque todo mundo sabe que o Brasil é a cultura do futebol.”
“Essa vai ser a competição mais importante se o Brasil vencer. É muito importante para a gente, para o Brasil”, acrescentou Pelé, cuja ausência da cerimônia que confirmou o Brasil como sede do Mundial, na terça-feira, despertou estranheza no mundo do futebol.
Com a volta de uma Copa do Mundo ao Brasil pela primeira vez desde 1950, Pelé lembrou a dolorosa derrota por 2 a 1 para o Uruguai na final daquele Mundial, no Maracanã.
“Em 1950, eu tinha 10 anos”, disse ele. “Eu vi meu pai chorando por causa da seleção brasileira, nós perdemos para o Uruguai. Espero que a gente vença da próxima vez.”
Ao ser questionado sobre a ausência de Pelé após o anúncio em Zurique, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, respondeu com rispidez afirmando não saber onde Pelé estaria.
O dirigente acrescentou que a presença de Romário e Dunga era o bastante para representar a vitoriosa geração de jogadores brasileiros desde que ele próprio assumiu a presidência da CBF.
Pelé havia se declarado contra a proposta do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2006, que acabou indo para a Alemanha.
OESP