quinta-feira, 21/11/2024
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Para o bem do sexo, faça dez perguntas sobre tema ao seu parceiro

: Não se trata de travar uma discussão de relacionamento, mas, sim, de conhecer melhor o outro sexualmente. Nada melhor, portanto, do que perguntar. Veja o que é mais interessante saber para ter momentos mais quentes a dois. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo 

 
 2/11: TOPA FAZER SEXO ANAL (PARA MULHERES)? Mesmo com a liberação feminina, o sexo anal ainda é visto por algumas mulheres com preconceito. A terapeuta sexual Carla Cecarello, fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade), entidade que promove estudos e trabalhos científicos na área de sexualidade, diz que muitas também temem a dor e o desconforto, "Por isso é fundamental que o homem pergunte se ela gosta ou aceita experimentar antes de tentar a penetração", recomenda. Segundo a terapeuta sexual Valeria Walfrido, de Curitiba (PR), há mulheres que tiveram experiências frustrantes com antigos parceiros impacientes. "Ao fazer a pergunta, nada de cobrança. Seja carinhoso", sugere
 
3/11: GOSTA DE CARÍCIAS NA REGIÃO ANAL (PARA HOMENS)? Ainda existe um tabu muito grande sobre as carícias na região anal masculina. "Há homens que pensam que carícias no ânus é coisa para gay. Mesmo que ele sinta prazer nisso, o preconceito, às vezes, fala mais alto. Se a mulher simplesmente começar a estimular a área, sem avisar, pode gerar uma confusão e tanto. Para não criar intrigas, melhor perguntar", fala a terapeuta sexual Carla Cecarello. "Aguarde o momento certo, que pode ser no ápice da transa, para perguntar no cantinho do ouvido se você pode fazer um carinho especial na região", sugere Elaine Pessini, especialista em sexualidade humana e dirigente da Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual)
 
4/11: GOSTA DESSE JEITO? O momento ideal para essa pergunta é durante as preliminares. "Eis aqui uma questão fundamental e talvez pouco explorada. Quando se experimenta ou se quer experimentar algo novo, seja um toque ou uma intensidade diferente de carícia, é preciso perguntar se isso é agradável ou não", diz o psicoterapeuta e sexólogo Ricardo Desidério, de Londrina (PR). A pessoa pode estar tentando um tipo de carinho, achar que está agradando e, no entanto, só consegue irritar o outro. "Quem pergunta tem mais chance de ser melhor sucedido na relação, além de melhorar a intimidade do casal", declara a terapeuta sexual Carla Cecarello 
 
5/11: QUAIS SÃO SUAS FANTASIAS SEXUAIS? Para o psicólogo e terapeuta de casal Paulo Tessarioli, membro da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), a relação sexual não é a forma mais íntima de contato com o outro. "Saber o que e como o outro deseja, e vice-versa, fortalece o vínculo. A intimidade que o casal desenvolve quando compartilha fantasias sexuais alimenta e solidifica os laços afetivos", conta. Para o psicoterapeuta e sexólogo Ricardo Desidério, há entrega e confiança significativas na revelação de desejos. "Nunca se sabe o que o outro vai pensar a partir da revelação, por isso acredito que a pergunta deva ser feita em momentos de intimidade ou de conversas sobre o sexo", diz. "Por outro lado, também trata-se de uma pergunta bem ousada e oportuna numa transa casual", completa Ricardo
 
 6/11: GOSTA DE SEXO ORAL? De acordo com o psicoterapeuta e sexólogo Ricardo Desidério, perguntar sobre sexo oral é muito importante, uma vez que nem todos são adeptos dessa prática. "Há homens e mulheres que não se sentem à vontade ou que não gostam do sexo oral", explica. "Quando a falta de vontade é devido ao gosto ou ao cheiro, é possível usar algum produto aromático e comestível que possibilite uma sensação mais prazerosa. Entretanto, procure produtos de qualidade. Mesmo assim, alguns podem não gostar e é preciso respeitar as preferências do outro", afirma
 
7/11: QUER USAR BRINQUEDOS ERÓTICOS? Surgir no quarto com algemas, vibradores, massageadores e bolinhas tailandesas pode assustar um parceiro desavisado e que não esteja habituado a brinquedos eróticos. Para descobrir se a pessoa já experimentou ou está disposta a experimentar apetrechos sexuais, só mesmo perguntando. "Depois, faça o convite para visitar um sex shop. Lá vocês terão a oportunidade de descobrir, de forma descontraída, o que gostariam de usar juntos", diz Elaine Pessini, especialista em sexualidade humana
 
 8/11: VOCÊ TEM CAMISINHA? O sexo é seguro quando há o uso do preservativo. Porém, alguns casais deixam de usá-lo com o tempo. "Entre usar e não usar é preciso haver muita responsabilidade de ambos. É uma decisão que só o casal poderá tomar. Entretanto, é preciso respeito quando não há consenso, pois não deixar de usar o preservativo não significa desconfiança, mas, sim, uma forma de prevenção", explica Ricardo Desidério, sexólogo e psicoterapeuta
 
 9/11: TOPA UMA RAPIDINHA? A resposta pode render momentos quentíssimos, por isso, quando puder, indague. "Mas, primeiro, analise o local, claro", diz a especialista em sexualidade humana Elaine Pessini. "Se for seguro, encare seu par com aquele olhar sedutor, acaricie a partes mais sensíveis e faça a pergunta. Seu nível de adrenalina subirá e a experiência será incrível", fala Elaine 
 
10/11: ONDE VOCÊ SENTE PRAZER? Para a sexóloga e terapeuta de casal Ana Maria Fonseca Zampieri, de São Paulo (SP), trata-se de uma questão que mostra interesse em conhecer melhor o corpo do parceiro e vontade de satisfazê-lo de todos os modos possíveis. Ao descobrir esses pontos eróticos, os dois podem se entender melhor. Um por saber, com certeza, do que o outro gosta. E quem pergunta passa a se sentir à vontade para fazer confissões 
 
11/11: POSSO FAZER EM VOCÊ O QUE GOSTO QUE FAÇA EM MIM? É um modo de quebrar tabus e romper barreiras. Com essa pergunta, você diz ao parceiro, indiretamente, que deseja que ele sinta o mesmo prazer que você. E, também, já deixa claro do que você gosta. Segundo a sexóloga e terapeuta de casal Ana Maria Fonseca Zampieri, é importante que o casal esteja aberto para explorar pontos erógenos (alguns inimagináveis) Leo Gibran/UOL
 
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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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