O MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral recebeu documentos que indicam que o Governo quer acabar com as vans, veículos que fazem o transporte intermunicipal ‘ponto a ponto’, criando um oligopólio de oito empresas do setor para atender todo o Estado.
De acordo com os documentos e informações colhidas pelo MCCE, a AGER (Agencia Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) pagou a quantia de R$ 1.800.000,00 (hum milhão
e oitocentos mil reais) a uma instituição chamada CENTRAN para fazer um projeto de transporte intermunicipal.
O problema é que há suspeitas de que o valor pago pelo serviço tenha sido cotado acima do praticado no mercado, impondo um prejuízo ao Estado que pode chegar a R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais).
Há ainda outro agravante: é possível que o cidadão ARGON NORBERTO HACHMANN FILHO tenha sido contratado e pago pelo valor de R$ 1.798.000,00 (hum milhão, setecentos e noventa e oito mil reais) para fazer o mesmo serviço
feito pela CONTRAN.
“Entendemos que está muito nebulosa essa situação, e que a AGER quer acabar com o transporte popular, as vans”, disse Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, Coordenador do MCCE. “Por isso vamos ao GAECO pedir a suspensão da concorrência até que as suspeitas sejam dissipadas.”, disse o militante.
Para ao advogado Vilson Nery, do MCCE, “as empresas de transporte alternativo têm contratos, e é estranho que a AGER não respeite isso, o que vai acabar reduzindo o Estado de Mato Grosso território exclusivo de oito
grandes empresas de ônibus”. Para o MCCE isso “é o fim do transporte alternativo. A quem isso interessa?”, questiona o advogado do MCCE.
O MCCE já protocolou uma representação no Ministério Público Estadual, com documentos atestando os prejuízos sofridos pelo Estado, inclusive com os pagamentos tidos como
indevidos feitos pela AGER.
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*Ceará