Edmundo tem razão quando diz que não deve permanecer no Palmeiras depois do final do contrato, em dezembro. O clube não pretende mesmo continuar com o atacante. Os dirigentes vão negar até o fim, mas descartam qualquer possibilidade de propor um aumento de salário para ter o “Animal” por mais um tempo.
Na conta dos homens que mandam no futebol alviverde, Edmundo já vem custando caro há algum tempo. Somente neste ano, quando o atleta apareceu com a notícia de que tinha 2 propostas – 1 para um país árabe e outra para o Japão -, a reação da diretoria foi de liberá-lo para negociar.
Ontem, depois de dar declarações para a rádio Bandeirantes, o centroavante treinou normalmente no Parque Antártica. Brincou muito com Marcos, quando o goleiro decidiu bancar o lateral e cruzar as bolas na área para Edmundo completar. “Você deveria jogar na linha”, disse Edmundo depois de receber 4 cruzamentos perfeitos.
Edmundo usou colete verde, do time titular, saiu sorrindo e deixou o gerente de futebol Toninho Cecílio com a tarefa de explicar porque o Palmeiras não depositava os direitos de imagem dele desde fevereiro. Mas, ao contrário do que foi noticiado hoje, Toninho não conversou com o vice-presidente de futebol, Gilberto Cipullo, depois dele. A conversa foi feita antes e nela ficou decidido que Edmundo não seria punido pelo que disse, que o clube iria explicar que não depositou o dinheiro porque não recebeu as notas fiscais do atleta e o episódio deveria se encerrar aí.
O Palmeiras torce, e muito, para que atletas como Valdívia, Wendel e Pierre façam um ótimo segundo turno do Campeonato Brasileiro. Porque precisa vender atletas para tirar as finanças do vermelho.