domingo, 22/12/2024
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Palmeiras, Fla, Atlético. Semi da Libertadores virou Copa do Brasil

Jamais um país teve três clubes semifinalistas da Libertadores. O Brasil conseguiu. Tem Palmeiras, que enfrentará o Atlético Mineiro. E o Flamengo, que terá pela frente o Fluminense ou o Barcelona. É a força do dinheiro

Mesmo que o Fluminense caia diante do Barcelona, em Guayaquil, os clube brasileiros já conseguiram algo inédito em 61 anos de disputa.

Jamais um mesmo país teve três semifinalistas da Libertadores da América.

É a vitória do poderio financeiro.

Os três clubes mais ricos do país conseguiram montar os elencos mais poderosos do continente sul-americano. Simples assim.

O Palmeiras já havia despachado o São Paulo, ontem, por 3 a 0.

O Flamengo e o Atlético Mineiro deram espetáculos diante do Olimpia e do River Plate.

O time de Renato Gaúcho voltou a golear os paraguaios. Se em Assunção, venceu por 4 a 1, em Brasília, ganhou por 5 a 1. Com direito a dois gols de Gabigol, Willian Arão, Bruno Henrique e Salcedo contra. Recalde descontou.

A distância entre os dois clubes pode ser medida no placar agregado. Flamengo 9 a 2.

A torcida no Mané Garrincha gritou, ao final da partida, o nome de quem ela considerou o responsável por mais 90 minutos de delírio: Renato Gaúcho.

Já no Mineirão, o Atlético Mineiro não teve o menor respeito pelo tradicional River Plate, de Marcelo Gallardo. E com uma atuação ofensiva, segura, a seleção montada pelo bilionário mecenas Rubens Menin voltou a vencer.

Se na Argentina, o jogo foi sofrido, com vitória suada, por 1 a 0, no Mineirão, o time de Cuca se impôs. Atuando de forma ofensiva, vibrante, sem dar chance ao River Plate.

O argentino Zaracho marcou dois gols. O primeiro, um golaço sensacional, de sem pulo. Hulk fez o seu encobrindo, com um toque sutil, o ótimo goleiro Armani. E Zaracho, de cabeça, selou o placar.

Com a derrota, o ciclo de Marcelo Gallardo deve ter terminado no River Plate. 

As semifinais da Copa Libertadores estão desenhadas.

A primeira delas, sensacional.

Colocará Palmeiras e Atlético Mineiro frente a frente. Valendo vaga para a final.

O primeiro jogo será no Allianz Parque. 

O segundo, e decisivo, no Mineirão.

O bilionário elenco montado com o apoio da Crefisa, maior patrocinadora da América do Sul, atual campeão da Libertadores, contra a seleção sul-americana articulada com o dinheiro da construtora MRV, que pertence a Rubens Menin. E que usa o time como grande atrativo dos torcedores para o estádio para 46 mil atleticanos, que está construindo em Minas Gerais.

Na outra semifinal, o poderoso Flamengo, mantido com o dinheiro do clube mais popular do Brasil, diante do surpreendente Fluminense ou do competitivo Barcelona, de Guayaquil.

Jamais um país viveu essa realidade.

O Brasil se firma como o país mais poderoso no futebol sul-americano.

Não pelo talento nato de seus jogadores.

Mas pelo dinheiro.

Os elencos dos três classificados são os mais caros do continente.

E contam com três treinadores campeões da Libertadores.

Nada é por acaso no futebol moderno, capitalista.

A explicação dos três semifinalistas brasileiros é financeiro…

COSME RÍMOLI | Do R7

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Parmenas Alt
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