Clube quebrou jejum de quase 17 anos sem título em um dia 12, e teve o goleiro Marcos consagrado como ídolo com esse número
O fato de a final do Mundial de Clubes da Fifa cair em um dia 12, neste sábado, dá uma esperança maior à torcida do Palmeiras de ver o clube finalmente conquistar o tão sonhado título no duelo contra o Chelsea, da Inglaterra.
Foi em um dia 12, por exemplo, que o Palmeiras encerrou um jejum de quase 17 anos sem título com a histórica vitória sobre o Corinthians por 4 a 0 na final do Campeonato Paulista de 1993.
Quem é mais jovem e se acostumou a ver o Palmeiras ganhar até duas Libertadores seguidas, como aconteceu recentemente, não imagina a comoção que houve naquele 12 de junho de 1993 quando o torcedor soltou um grito de vitória calado por longos e longos anos.
Aquela data, um Dia dos Namorados, ficou conhecida como o Dia da Paixão Palmeirense. Com gols marcados por Zinho, Edílson e Evair (2), o Palmeiras acabou com a zoeira que sua torcida sofria por quase duas décadas sem comemorar um título. A partir dali, o jogo virou.
Na campanha pela conquista do primeiro título da Libertadores, o Palmeiras também viveu um dia 12 especial — novamente em um jogo contra o Corinthians. Nas quartas de final da competição, o Palmeiras eliminou o Corinthians nos pênaltis por 4 a 2, com o goleiro Marcos brilhando ao defender uma cobrança de Vampeta.
Marcos, aliás, vestia a camisa com o 12 nas costas, número que o consagrou como o grande ídolo do Palmeiras.
Já para o Chelsea…
E para o Chelsea? Se for depender da história, mais uma vantagem para o Palmeiras. Foi também em um dia 12, em dezembro de 2012, que o clube inglês disputou até então a sua única final de Mundial de Clubes — e perdeu para o Corinthians por 1 a 0, gol de Paolo Guerrero.