Presidente do Senado disse que todos os requerimentos de abertura de CPI serão lidos no Plenário
Líderes partidários do Senado Federal decidiram que não vão dar palanque eleitoral para Randolfe Rodrigues e sua turma antes das eleições deste ano. Trocando em miúdos, CPI só depois do pleito de outubro. O anúncio foi feito agora à tarde por Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso.
O colégio de líderes resolveu evitar o uso das CPIs como palanque eleitoral, o que poderia alterar o resultado das eleições de 2022 e comprometer ainda mais a já desgastada imagem da Casa. Rodrigues já fez seu showzinho e, como uma criança mimada que não ganhou o doce, ameaçou levar o assunto aos seus colegas do STF. A ideia é conseguir uma liminar que obrigue os líderes, eleitos e representantes do povo, a fazer o que já constataram ser inviável no momento.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, usou sua conta no Twitter para anunciar a decisão:
“O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral. Esse é o extrato da reunião de líderes ocorrida nesta manhã”, tuitou Pacheco.