“É confusão demais, vamos concentrar no presidente do Senado para ver se algo acontece. Então o momento é focar no Sarney, que foi quem nomeou o ex-diretor-geral Agaciel Maia há 14 anos e começou com os atos secretos”, disse o senador José Nery (PSol-PA).
De acordo com um assessor da liderança tucana, no pedido de abertura de processo de quebra de decoro não se faz necessária a apresentação de provas materiais, mas sim de indícios de prática ilícita ou irregular. Por isso, defende, o arquivamento sumário por parte do presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ) foram “ilegais, irregulares e ferem o regimento”.
Duque arquivou seis denúncias contra Sarney e quatro representações alegando que os pedidos de investigação foram feitas somente com base em “recortes de jornais”, sem a apresentação de nenhum elemento comprobatório.
A oposição recorreu nesta segunda somente contra as três denúncias e uma representação do PSol pois o prazo para estas peças se encerra hoje. A oposição vai recorrer, ao longo da semana, contra os demais pedidos arquivados.
UltSeg