Segundo informações da rádio CBN, Jaqueline foi presa em sua casa, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, com U$ 200 mil. Ela é suspeita de gerenciar duas casas em Catanduvas, no Paraná, alugadas para abrigar familiares de presos da penitenciária federal do município.
De acordo com a polícia, Jaqueline é a segunda pessoa mais importante da quadrilha. “Com o desaparecimento do advogado João Koling, que fazia a intermediação dos negócio, a Jaqueline passou a ser a número dois do bando”, disse o delegado Wagner Mesquita, da PF do Paraná.
O filho do traficante, Felipe Alexandre da Costa, de 21 anos, também foi detido hoje, mas dispensado após prestar depoimento, porque não possui antecedentes criminais. Ontem, Felipe havia visitado o pai no Presídio Federal de Campo Grande com o tio Ronaldo Alcântara de Moraes, que é mais um na lista das pessoas que foram presas hoje.
A operação cumpre mais de 20 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão, sendo um destes na cela de Beira-Mar. O traficante e seu comparsa Ubiratan Brescovit, ambos presos, também são alvos de dois dos cinco mandados de prisão cumpridos hoje no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a Polícia Federal, após mais de um ano e meio de investigações, ficou comprovado que Beira-Mar, mesmo estando preso, dava ordens a seus advogados e parentes, com envolvimento em crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, homicídio e tráfico de armas, entre outros.
”Mesmo recluso, Beira-Mar continuava com poder de mandar na organização. Ele está sob a tutela do Estado, mas não está incomunicável. Ele fazia o contato com a quadrilha através de parentes, amigos e advogados”, afirmou o superintendente da PF do Rio de Janeiro, Valdinho Caetano. Segundo a polícia, não foram encontrados celulares ou rádios de comunicação na cela do traficante.
Sobre a Operação Fênix
Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR), especializada em crime organizado e lavagem de dinheiro, e são cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Mais de 300 agentes da PF estão envolvidos na operação e, além das prisões, já apreenderam dinheiro, documentos, carros e motos.
UltSeg