Sedentarismo, tabagismo e outros fatores que podem interferir no funcionamento do órgão
Conhecido como um dos principais órgãos do corpo humano, o coração merece atenção à sua saúde. Para reforçar a importância desses cuidados, uma data de conscientização atrai olhares no mundo inteiro: 29 de setembro é o dia mundial do coração.
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Principal causa de morte no mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, as doenças cardiovasculares atingem 17,7 milhões de pessoas no planeta, o que equivale a 31% de todas as mortes registradas .
Pensando nos cuidados que podem ajudar na prevenção dessas doenças, a médica cardiologista Renata Castro, especialista em medicina esportiva, listou seis vilões para a saúde do coração.
A profissional reforça que “os fatores de risco podem ser modificáveis ou não modificáveis. Entre os modificáveis, estão a história familiar, a idade e o sexo. Se por um lado não há como eliminar os fatores de risco não modificáveis, existem muitas ações que podem ser feitas para acabar ou controlar os fatores modificáveis”, diz.
01. Sedentarismo
Para evitar doenças cardiovasculares e mais uma série de complicações de saúde, Renata afirma que o ideal é praticar, pelo menos, 150 minutos por semana de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa. Para os adeptos do segundo grupo, porém a médica destaca que é importante ter certeza de que não há uma sobrecarga.
Sobre a atividade mais recomendada, a profissional diz que “o mais importante é que seja um exercício que você gosta, afinal, atividade física não é vacina, que recebemos uma dose e pronto. Só funciona se for feito com frequência”, diz.
02. Tabagismo
Além de ser um dos grandes responsáveis pelas doenças cardiovasculares, ainda é a principal causa de diferentes tipos de câncer, como os de pulmão, boca, língua e bexiga. Os ricos acontecem porque o cigarro é um grande agressor da parede de células, que recobre os vasos sanguíneos e impede a entrada de gordura nesses vasos.
03. Excesso de gordura
De acordo com pesquisas, pessoas que possuem o índice de massa corporal acima do do valor considerado ideal – 20 e 25 kg/m2 – correm mais riscos de doenças cardiovasculares.
Essa gordura, porém, pode estar presente tanto em pessoas obesas quanto em pessoas magras, mas com altos níveis de colesterol no sangue. Por isso, é importante que todos estejam atentos às taxas.
04. Diabetes
O diabetes, principalmente quando mal controlado, ataca não apenas os vasos sanguíneos do coração, mas também os do cérebro, dos rins e dos membros. O controle do diabetes é feito com modificações na dieta, medicamentos e atividade física regular.
05. Hipertensão:
A hipertensão é uma doença crônica que acomete milhares de pessoas em nosso país. Por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas desconhecem que sejam hipertensas. Por isso, é importante que você verifique sua pressão arterial regularmente e, caso o diagnóstico de hipertensão seja feito, não deixe de se tratar.
06. Falta de visitas ao médico
De acordo com Renata, o último ítem pode ser o mais importante. Visitar um consultório médico e fazer uma avaliação clínica de risco cardiovascular, mesmo que não haja nenhum sintoma, é fundamental para a saúde do coração . “As pessoas só se preocupam com essas doenças quando elas surgem, sendo que, se o exame fosse feito aos 30 ou 40 anos, talvez houvesse tempo de tratá-la sem maiores danos”, diz.
A avaliação mapeia o paciente considerando estilo de vida, fatores genéticos e predisposição às doenças cardiovasculares e, a partir de um cálculo, traça um plano específico para cada pessoa. Link deste artigo:https://saude.ig.com.br/2019-