Ainda falta atendimento aos 2,5 milhões de obesos que precisam de cirurgia de redução de estômago no Brasil.
Hoje, tanto os planos privados como o Sistema Único de Saúde (SUS) só cobrem a cirurgia para pacientes com IMC acima dos 35.
“Mas só 25% dos pacientes que têm diabete tipo 2 estão dentro desse índice. Outros 50%, que têm IMC entre 28 e 34,9, não são cobertos e teriam grandes chances de resolver a diabete com a operação”, explica o cirurgião da Unicamp José Carlos Pareja.
Infelizmente, a cirurgia não tem esse índice de sucesso para qualquer paciente que sofre de diabete tipo 2. Somente os pacientes com IMC maior que 28 ou 30 estão dentro desse quadro dos 80% que resolveram o problema da doença após a redução de estômago.
“Para os mais magros, com IMC entre 21 e 26 a cirurgia é um pouco diferente. Há uma espécie de desvio para que o alimento chegue mais rápido ao final do intestino, mas o método ainda não trouxe o sucesso esperado. Estamos desenvolvendo outra cirurgia para esse público,”diz.
F:Fo.Uni