Grupo negou ser autor do atentado e responsabilizou o governo de Israel
A Jihad Islâmica Palestina se tornou assunto nesta terça-feira, 17, em meio à guerra no Oriente Médio. Após um bombardeio no hospital Ahli Arab, na Faixa de Gaza, Israel negou ser responsável pelo atentado, que deixou cerca de 500 mortos. Em comunicados, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu responsabilizou o inimigo pelo crime de guerra – a versão é contestada pelo Hamas e por autoridades palestinas. Mas, afinal, o que é a Jihad Islâmica? Fundado em 1980, no Egito, o grupo nasceu com o objetivo de formar um estado palestino nas regiões de Gaza, Cisjordânia e partes de Israel. Aliado do Hamas, é tratado como terrorista pelos israelenses, Estados Unidos e União Europeia. Isto porque, além de não participar de eleições, foca no combate a Israel e já promoveu ataques suicidas no passado. Inspirada na Revolução Islâmica no Irã, a Jihad mantém relações próximas com o país. Segundo a emissora “Al Jazeera”, o Irã ainda fornece armamentos e financia as atividades do grupo.
Quanto ao atentado em Gaza, o grupo negou qualquer tipo de envolvimento. “O inimigo sionista está tentando fortemente fugir da responsabilidade pelo massacre brutal que cometeu ao bombardear o Hospital Nacional Árabe Batista [Al-Ahli Arab], em Gaza, através de sua habitual fabricação de mentiras, e ao culpar o movimento Jihad Islâmica na Palestina”, declarou a Jihad, em um comunicado. “Nós afirmamos, portanto, que as acusações feitas pelo inimigo são falsas e infundadas”, acrescentou.
JovemPan