Essas escolas reduziram em 82% a violência escolar e em 80% a evasão escolar, além de melhorar consideravelmente o índice de aproveitamento dos alunos”, afirmou o procurador Sergio Harfouche
O procurador Sérgio Harfouche, do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, comentou a decisão do governo Lula do ano passado de encerrar o projeto das escolas cívico-militares durante sua participação no Programa Trestosterona nesta terça-feira (28). Entrevistado pelos jornalistas Alex Canuto, Pablo Carvalho e Ricardo Roveran, Harfouche ressaltou as vantagens dessas instituições e o impacto negativo de seu encerramento.
Harfouche destacou que as escolas cívico-militares apresentaram resultados significativos na redução da violência e da evasão escolar. “Essas escolas reduziram em 82% a violência escolar e em 80% a evasão escolar, além de melhorar consideravelmente o índice de aproveitamento dos alunos”, afirmou o procurador, enfatizando a eficácia do modelo na criação de um ambiente seguro e disciplinado.
O procurador explicou que as escolas cívico-militares são implementadas em regiões com maiores problemas de violência e evasão, proporcionando um ambiente de aprendizado estruturado e seguro. “Essas escolas trazem ordem e preservam o patrimônio público. Elas oferecem disciplina e meritocracia, elementos essenciais para um bom desempenho educacional”, disse Harfouche.
O fim do projeto, segundo Harfouche, representa uma perda significativa para a educação no Brasil. “Ao encerrar um programa que demonstrou resultados positivos, o governo compromete a segurança e o desenvolvimento dos estudantes. É um retrocesso para a educação brasileira”, criticou.
Harfouche concluiu alertando para a necessidade de políticas educacionais que priorizem o bem-estar e o futuro dos jovens. “O Brasil precisa de projetos que funcionem e promovam um ambiente escolar seguro e produtivo. As escolas cívico-militares são um exemplo de sucesso que não deveria ser abandonado”, finalizou.
PorNovNorte