O Egito pediu à ONU, que investigue um polpudo resgate que o Catar teria pago a um ?grupo terrorista? ligado ao Estado Islâmico (EI) para libertar membros de sua família real sequestrados no Iraque.
Falando durante um debate no Conselho de Segurança sobre a ameaça terrorista, o embaixador egípcio na ONU, Ihab Mustafa, acusou o Catar de pagar ?cerca de US$ 1 bilhão a um grupo terrorista ativo no Iraque a fim de obter a libertação de membros de sua família Real sequestrados e retidos no Iraque, quando faziam uma caça?.
?Se isso estiver certo, trata-se de um claro apoio ao terrorismo?, recriminou, apontando que o grupo tem laços com o EI.
Várias resoluções da ONU exortam os países-membros a não pagarem esses resgates, ou fazer concessões políticas a grupos terroristas, afirmou.
O diplomata egípcio não apresentou provas, ou deu detalhes do episódio.
?Propomos que o Conselho de Segurança inicie uma profunda investigação sobre este incidente e outros similares?, insistiu Mustafa.
Esta semana, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito cortaram relações diplomáticas com Catar, acusando Doha de apoiar os extremistas.