O empresário Darci José Vedoin, dono da Planam, teve que ser levado às pressas do anexo Pascoal Ramos (Polinter) para o Hospital São Matheus depois de uma crise de pressão alta no final da manhã de ontem. Darci é considerado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal um dos principais nomes no esquema de fraude em processo licitatório revelado pela Operação Sanguessuga. Ele tinha uma consulta do tratamento de hipertensão marcada para ontem à tarde. O empresário está em observação na UTI do hospital São Matheus.
Segundo informações da administração do hospital, Darci Vedoin deu entrada pelo pronto-atendimento do hospital e apenas familiares teriam acesso a informações sobre o estado de saúde do paciente. Até o fechamento da edição, parentes e advogados da família aguardavam o relatório do médico da UTI para saber se Darci teve um princípio de enfarto. O empresário também não tinha recebido ainda a visita do médico que acompanhada o tratamento de hipertensão.
Assim que ficou sabendo do problema do pai, Luiz Antônio Trevisan se sentiu mal por nervosismo e a defesa da família Trevisan-Vedoin pediu ao juiz federal Jeferson Schneider que remarcasse a audiência que estava em andamento desde às nove horas de ontem. O juiz acatou o pedido e redesignou a audiência de Luiz Antônio para quarta-feira às nove horas.
Em Brasília, a terceira turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu o direito de responder o processo em liberdade a sete suspeitos de envolvimento no esquema por não apresentarem perigo à manutenção da ordem pública e obstrução à investigação criminal.
Foram beneficiados pelos habeas corpus Noriaque José de Magalhães, apontado pela Polícia Federal como marido da ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, o assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB/RO), Francisco Machado Filho, o funcionário da Câmara Wilber Correa da Silva, o representante comercial da Planam, Alessandro Silva de Assis, a assessora da deputada Elaine Costa (PTB/RJ), Nívea Martins de Oliveira Ribeiro, o assessor do deputado Vieira Reis (PRB/RJ), Cristiano de Souza Bernardo, e a funcionária da empresa Frontal, Angelita Felipe Nunes.
fonte:dc