Recentemente saiu uma reportagem na CNN Brasil com um alerta da OMS para que a população no Congo volte a se vacinar para evitar novo surto do ‘Ebola’.
Essa não é a realidade do Brasil, mas sabemos que novas doenças que antes estavam erradicadas como Sarampo e Poliomielite estão novamente ressurgindo justamente porque uma linha na internet defende que os pais deixem de vacinar seus filhos.
As crianças não estando imunizadas com as doses recomendadas e por ser uma doença altamente contagiosa, os casos de Sarampo tendem a aparecer rapidamente quando os níveis de vacinação diminuem.
De acordo com a OMS, os casos de sarampo relatados em todo o mundo aumentaram 79% nos primeiros dois meses de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.
Cerca de 17 mil casos de sarampo foram relatados em todo o mundo em janeiro e fevereiro de 2022, em comparação com 9.665 registrados durante os dois primeiros meses de 2021.
Preocupados com a situação e em alerta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertaram que os países estão em risco de surtos graves da doença que pode ser prevenida pela vacinação.
O que a população tem que entender é que além de seu efeito direto no corpo, que pode ser letal, o vírus do sarampo também enfraquece o sistema imunológico e torna a criança mais vulneráveis a outras doenças infecciosas como pneumonia e diarreia, inclusive por meses após a própria infecção do sarampo entre aquelas que sobrevivem.
Portanto, todas as crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, independentes da situação vacinal devem tomar as doses certas contra o Sarampo.
Rosane Argenta é diretora executiva da Franquia Saúde Livre