Desastres e tragédias naturais ocorrem de tempos em tempos na história. A cidade de Pompeia, na Roma Antiga, por exemplo, foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio.
Estimativas apontam que as grandes inundações de 1931, na China, deixaram mais de 1 milhão de mortos. Mais recentemente, é quase impossível se esquecer das imagens de destruição deixadas pelo tsunami de 2004, que atingiu Indonésia, Tailândia e Índia.
Em todos esses casos, o trabalho de resgate de vítimas e de possíveis sobreviventes foi feito por pessoas. Bombeiros, militares, oficiais ou voluntários: são seres humanos que se arriscam em meio a terrenos normalmente instáveis. Embora isso faça parte da profissão que escolheram, cientistas italianos trabalham em um robô humanoide que promete poupá-los dessas situações perigosas.
E, embora eu tenha citado apenas grandes desastres históricos, essas máquinas também podem atuar em casos menores, mas de grande preocupação também, como incêndios florestais ou a queda de um edifício, por exemplo.
- Engenheiros do Instituto Italiano de Tecnologia resolveram pegar um robô infantil projetado para pesquisa de IA e o transformaram nessa máquina de resgate.
- Tanto que os primeiros experimentos mostram um humanoide com a cara fofinha, mas com um traje que parece pertencer ao Homem de Ferro.
- No lugar das mãos, o iRonCub3 tem propulsores a jato.
- Ao todo, são 4 propulsores, levando em consideração mais dois nas costas do robô, como se fosse um jetpack.
- De acordo com os cientistas, o empuxo atinge o máximo em 1.000 N (cerca de 225 lbf) e as temperaturas podem chegar a 800°C.
- Como atinge essas temperaturas altíssimas, o robô tem todo um revestimento específico resistente ao calor.
- Isso sem contar toda a estrutura dele próprio, feita de titânio.
- Além de voar, os engenheiros trabalham para que ele ande normalmente e consiga abrir portas e janelas.
- O iRonCub3 pesa aproximadamente 70 quilos e os italianos não divulgaram outras informações sobre o hardware.
- Como deixa claro esse vídeo, o robô humanoide ainda está em fase inicial. Ele ainda não voa de fato, nem conseguiu pairar no ar ainda – os cientistas, no entanto, garantem que essa barreira deve ser superada em breve. Até agora, os engenheiros já o colocaram em um túnel de vento para simulações aerodinâmicas. E o iRonCub3 se saiu muito bem.
- O objetivo final é ter humanoides que possam voar para um local de desastre/emergência para realizar inspeções aéreas ou fornecer dados-chave a uma equipe humana trabalhando remotamente. Ele também será capaz de pousar e andar por aí, passar por obstáculos, subir escadas, abrir portas e assim por diante. Como dissemos anteriormente, isso pode ser útil para resgates de primeira hora, mas também para inspecionar prédios ou infraestrutura perigosos. E tudo isso com uma carinha fofinha – a não ser que os italianos modifiquem o rosto desse humanoide. Eu espero que não…
- As informações são do New Atlas-Olhar Digital