O delegado Fernando Segóvia tomou posse oficialmente nesta segunda-feira (20) como o novo diretor-geral da Polícia Federal. Em evento realizado na sede do Ministério da Justiça, em Brasília, Segóvia afirmou que durante sua gestão o combate à corrupção seguirá como uma prioridade dentro da corporação e que a corporação buscará trabalhar em conjunto com o Minsitério Público.
Indicado pelo presidente Michel Temer, que esteve na cerimônia, Segóvia substitui Leandro Daiello, que ocupava o principal cargo da Polícia Federal há seis anos e 10 meses e estava à frente da corporação quando a Operação Lava Jato foi deflagrada. Ele havia sido nomeado na gestão do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e já havia manifestado o interesse em deixar o cargo.
Formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), Segóvia está ha 22 anos na PF. Na corporação, atuou como superintendente regional no Maranhão, adido policial na África do Sul, e coordenador da Campanha do Desarmamento. Em boa parte de sua carreira, ele exerceu funções de inteligência nas fronteiras do Brasil. Antes de assumir a direção, pertenceu ao Comando de Operações Táticas da PF.
Apesar da solenidade realizada nesta segunda-feira, Segóvia já havia tomado posse administrativamente há dez dias. Na sexta-feira (17), adiantou que delegados e investigadores da corporação deverão ser realocados para operações mais importantes para o País, em detrimento de outras que, segundo ele, podem esperar mais tempo. O assunto foi tratado com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia.
"Em razão do elevado número de investigações que correm no Supremo Tribunal Federal, há uma necessidade de reforço na quantidade de delegados e investigadores para concluir o mais rápido possível as investigações que se encontram na Corte", disse o diretor da Polícia Federal na ocasião. Segóvia evitou especificar quais operações precisam de mais atenção, mas disse que o objetivo é concluí-las no menor prazo possível.
* Com informações da Agência Brasil.
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