Já Começou a entrar em vigor, desde ntem quinta-feira (26), as novas regras de segurança no embarque para voos que vão para os Estados Unidos . Entre elas entrevistas mais minuciosas do roteiro de viagem do passageiros, checagem dos equipamentos eletrônicos e revista da bagagem de mão. Essas novas ações serão feitas pelas companhias aéreas e cada uma deve estabelecer sua forma de abordagem.
No aeroporto internacional de Dubai, o mais movimentado para voos internacionais do mundo, a companhia Emirates Airlines já começou a aplicar as novas regras de Donald Trump . A empresa anunciou que seus agentes farão entrevistas de seleção antes do embarque e farão revistas em todos os itens levados pelo passageiro.
Mas a Xiamen Airlines, da China, anunciou que não iria entrevistar todos os passageiros, mas “somente aqueles considerados suspeitos”.
No Brasil, a Latam informou que somente mudanças internas passaram a vigorar nesta quinta-feira e que novidades para os passageiros entraram em operação em julho, como a inspeção adicional de bagagens.
A Azul disse por meio de nota "já se adequou às novas regras estabelecidas pelo governo norte-americano", mas que não pode abrir detalhes dos procedimentos de segurança. Reforçou também que as operações da empresa não serão afetadas.
A Gol não opera voos para os Estados Unidos.
Decisões polêmicas
A decisão da administração de Trump definiu as novas medidas após uma série de ordens polêmicas ao longo do ano que restringiam a entrada de pessoas nos Estados Unidos.
White House/Reprodução
Ao longo do ano, Trump tomou medidas que endurecem viagens aos EUA
Em janeiro, ele assinou um decreto que proibia a entrada de qualquer pessoa, mesmo com visto, do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. Em meio a muitas idas e vindas na justiça, o decreto e outro similar emitido em seguida foram cancelados . No entanto, outra ordem executiva, de setembro, que determinava a proibição da Coreia do Norte e Venezuela, está ativa e muitos cidadãos desses países não podem entrar nos EUA.
Em março, Donald Trump definiu que passageiros saindo de diversas cidades do Oriente Médio não poderiam viajar com laptops na bagagem de mão e deveriam despachar o aparelho. Mas ao longo do mês de julho a ordem foi suspensa.
*com informações da revista Time
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