O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu a política monetária americana neste sábado (13), assegurando que o crescimento econômico e do comércio não significa que um país prospere à custa de outros.
“Se colaborarmos e atuarmos em uníssono, fortalecer nossos laços econômicos, será algo benéfico para todos os nossos países”, disse o presidente em reunião com empresários antes do início da cúpula do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec), em Yokohama.
Obama, que veio de Seul, onde participou da cúpula do G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes, disse que o desafio “é alcançar uma recuperação global equilibrada e sustentada”.
“Como a primeira economia do mundo, e motor de crescimento, isto é particularmente importante no caso dos EUA”, disse.
Por isso, segundo Obama, “aprovamos um plano econômico que levou a cinco trimestres consecutivos de crescimento e a dez meses consecutivos de crescimento do emprego no setor privado”.
O presidente enumerou as medidas da sua gestão para estimular a economia, ao tempo em que tenta reduzir o déficit fiscal do país, atualmente em US$ 1,3 trilhão. Mas ele disse que isso será feito “sem sacrificar o futuro do país”.
Uma de suas meta é dobrar as exportações americanas em cinco anos.
Para isso, a Ásia, o continente de maior crescimento, é especialmente importante.
Obama disse, porém, que “não há necessidade de ver o comércio e o crescimento econômico como uma equação na qual para que um país prospere outro tenha que sair prejudicado”.
ONU
Após reunião com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, Obama mostrou apoio às aspirações do Japão de ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Obama e Kan se reuniram antes do começo da cúpula. Obama assegurou que o Japão é o modelo de país que deveria contar com um assento permanente no organismo decisivo da ONU.
O presidente americano, que tem no Japão a última etapa de uma viagem pela Ásia que já o levou à Índia, Indonésia e Coreia do Sul, já havia expressado seu apoio para que os indianos também obtivessem um assento permanente na esfera da ONU. O Brasil também pleiteia uma cadeira permanente.
G1, com agências internacionais