De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira, o Brasil tem a segunda maior taxa de gravidez entre jovens de 15 a 19 anos da América do Sul. Para 2008, o índice aponta 89 nascimentos para cada 1000 mulheres nesta faixa etária no País.
Na América Latina e Caribe, a média de adolescentes gravidas é de 76 para mil. O Brasil também está acima da média da América Sul, que registra 78 nascimentos para cada mil adolescentes. Entre os países vizinhos, apenas a Venezuela supera o índice brasileiro, com 90 gravidezes para cada mil mulheres entre 15 e 19 anos.
Os dados são do Relatório sobre a Situação da População Mundial em 2008, elaborado pelo Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA). O estudo ainda indica que o Brasil tem a terceira maior taxa de mortalidade infantil da América do Sul, com 23 mortes em cada 1000 nascidos vivos.
Considerando todo o continente americano, a mortalidade infantil brasileira supera a de países como El Salvador, Nicarágua e Panamá. Na América do Sul, somente Bolívia e Paraguai tem taxas maiores do que a brasileira, com, respectivamente, 45 e 32 mortes em cada mil nascimentos.
Nos indicadores sobre educação, o Brasil também perde para os vizinhos regionais. Segundo dados da Unesco de abril de 2008, 11% da população feminina e 12% da masculina acime de 15 anos é analfabeta. Argentina, Chile e Uruguai apresentam taxas entre 3% e 4%.
No quisito de universalização do ensino, no entanto, o Brasil registra, entre os países da América do Sul, as maiores taxas de matrículas de meninas e meninos em idade adequada no ensino fundamental.
UltSeg