Já na próxima semana começam os trabalhos de avaliação dos prováveis convocados à CPI para prestar esclarecimentos sobre os serviços das empresas em Mato Grosso.
Nininho admitiu que deve ser escolhido presidente do grupo, que tem na programação a convocação dos diretores das empresas que atuam em Mato Grosso. O parlamentar já apresentou cinco requerimentos solicitando informações sobre a péssima prestação dos serviços das operadoras em vários municípios, descumprindo normas da Anatel e do Código de Defesa do Consumidor.
Nininho argumenta que o número de reclamações de usuários do serviço figura no topo das reclamações do órgão de defesa do consumidor da capital do Estado. “É constante a queda de ligações, falta de sinal, demora no atendimento ao cliente e outras reclamações”, justificou Nininho. O parlamentar destacou que verificará, por meio da CPI, se as operadoras estão preocupadas em investir em novos equipamentos, proporcionalmente ao aumento do número de clientes.
Para Nininho, a CPI gera oportunidade para que as operadoras mostrem que investem em tecnologia, bem como para exporem suas dificuldades, muitas vezes, desconhecidas pela falta de conhecimento técnico dos usuários. Por outro lado, o cliente apontará as falhas no sistema.
“Se há um aumento sequencial de novos usuários do serviço, isso pode não ser sinônimo de investimentos para melhoria do atendimento”, avaliou o deputado.
O deputado apresentou o requerimento número 193/11 para a operadora Vivo sobre reclamações da prestação de serviço no município de Querência; requerimento n°287/11 para Vivo-Rondonópolis/MT; requerimento n° 299/11 solicitando informações ao Procon Estadual, sobre as reclamações contra a empresa Vivo; requerimento n° 300/11 ao gerente da Anatel em Mato Grosso também sobre a Vivo; e, requerimento emitido esse ano a Anatel e Procon sobre a qualidade prestação de serviços das quatro maiores operadoras atuando em MT.
Na esfera federal, a Câmara dos Deputados mantém intenção de investigar as empresas de telefonia móvel quanto às altas tarifas cobradas e a má qualidade do serviço. O objeto principal é a tarifa de interconexão, ou seja, o preço que uma operadora paga para que suas chamadas sejam encaminhadas para a rede de outra.