Em reunião entre a prefeitura de Várzea
Grande e o Sindicato dos Médicos, houve avanço nas negociações. Os médicos aceitaram o piso salarial de R$ 2.070,00, inicialmente proposto pelo prefeito Murilo Domingos, antes da deflagração da greve. Os médicos, no
entanto, continuam em greve. Os pedidos de demissão foram suspensos.
Segundo o secretário municipal de controle interno, Bolanger José de Almeida, os médicos ampliaram as reivindicações. Eles querem o piso amarrado a um Plano de Cargos, Salários e Vencimentos (PCSV). O pedido será analisado
pelo prefeito Murilo Domingos.
De acordo com a proposta, o piso passa a valer a partir de janeiro de 2010. Para o PCSV, querem a mudança de categoria A para B quem tiver mais de três anos de casa. Da categoria B para C, após sete anos e para a seguinte, 10 anos.
A proposta dos médicos prevê ainda 10% para a mudança de categoria e referência de 1 a 12, também 10%. Outro item é o escalonamento do piso
salarial de 25% anual até 2014. A proposta se completa com gratificação de socorrista e reposição do IPCA. “A secretária Jaqueline Guimarães encaminhará essa proposta à equipe econômica para fazer os estudos de repercussão financeira e verificar a viabilidade da prefeitura atender a categoria”, destaca Bolanger.
O secretário lembra que a atual administração sempre manteve aberto o canal de negociações. “A prefeitura é a mais interesse no final desse greve, pois a população sempre foi a mais afetada. Porém, não pode extrapolar a
capacidade financeira da prefeitura”, frisa.
Na reunião, realizada no gabinete da Secretária de Saúde Jaqueline Guimarães, participaram também a própria secretária e o superintendente da Fundação de Saúde de Várzea Grande (Fusvag), Jorge Lafetá.
Pelo sindicato dos médicos participaram o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Arlan Azevedo, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Luiz Carlos Alvarenga e o membro, Oderlino Godoy e o representante da AM/MT, Idemor Molin.