Jair Bolsonaro ofereceu momentos emblemáticos neste debate
Pra quem não conseguiu assistir, segue um resumo rápido do debate na Band, na noite deste domingo (26), que reuniu cinco candidatos que disputam a presidência da República.
O candidato do Novo, Felipe D’Ávila, prometeu leis que já existem, falou sobre aumento da violência contra a mulher, quando os dados apontados pelo governo apontam que houve diminuição e só conseguiu um minuto de atenção do telespectador quando defendeu o Agro contra os ataques de Lula.
A Soraya Thronicke se confundiu com as palavras, engrossou a voz para tentar convencer que sabia o que falava, piscou um milhão de vezes com seus cílios postiços do tamanho de um toldo de lanchonete e, quem diria, prometeu ‘virar onça’.
A Simone Tebet acusou Bolsonaro de corrupção, voltou atrás e disse que foi só tentativa, jura que defende mulheres, mas não soube o que responder quando foi cobrada por ter se omitido quando mulheres foram atacadas na CPI da Covid, e só conseguiu falar algo aproveitável quando afirmou com todas as letras que a polarização política foi iniciada nos governos do PT e que corrupção é algo que ocorreu, comprovadamente, no governo Lula.
O Ciro Gomes, para surpresa de todos, falou fino o tempo todo, jurou que é um bom moço, cutucou Bolsonaro de forma tímida e deu uma resposta épica a Lula, quando acusado de estar em Paris, não ter votado no ‘poste’ Fernando Haddad, no segundo turno das eleições de 2018.
Vale até a pena reproduzir:
Lula deve ter se arrependido até o último fio de cabelo de ter comparecido, pois foi o mais perfeito ‘saco de pancada’, a ponto de ser acusado, por todos, de corrupção e em nenhum momento ter conseguido refutar com fatos. O petista, que ficou ‘sem palavras’ após a chapuletada de Ciro, ainda foi massacrado por Bolsonaro, que jogou todos os podres dele na telinha dos que acompanharam o debate e disse, mais de uma vez “que ele não tinha moral alguma para acusar ou falar dos outros, pois era um ex-presidiário”.
E sobre Bolsonaro?
Bem… se alguém esperava um homem diferente, mais contido e mais ‘político’, após quase quatro anos no poder, se enganou.
O presidente da República mostrou, mais uma vez, que é o mesmo homem que foi escolhido por mais de 57 milhões eleitores em 2018.
Duro, direto, objetivo, sem papas na língua, dizendo na cara e jogando no ventilador tudo aquilo que o cidadão brasileiro precisa saber.
Porém, com mais experiência, ironia e até uma dose de humor.
Refutou os ataques com fatos e dados, provou que é o verdadeiro alvo de narrativas e fake news, desafiou os demais a provarem que teve corrupção em seu governo e apontou as inúmeras melhorias desse governo para o povo e para o país, ainda que lutando contra a velha mídia e as próprias instituições.
Jair Bolsonaro ofereceu momentos emblemáticos neste debate, até mesmo quando não se referia aos candidatos, como quando disse na cara da jornalista Vera Magalhães que ela envergonhava a própria profissão.
“Acho que você dorme pensando em mim. Você é uma vergonha para o jornalismo”, disse Bolsonaro.
O presidente sai ainda mais forte e não se surpreenda o leitor se os institutos de pesquisa… aqueles que insistem em colocar o ex-condenado em primeiro, mas que começam a corrigir os dados para não terem que se explicar ao TSE, apresentarem números bem mais próximos da realidade a partir de agora.
Está cada vez mais próximo de ser resolvido ainda no primeiro turno!