Autor do processo alegou que o profissional indicado pela Justiça agiu equivocadamente e que teria aberto espaço para que músicas populares também sejam plagiadas
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A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, novos desdobramentos na ação movida por Herlomm Diosly dos Reis Silva contra Pabllo Vittar. O cantor acionou a Justiça e acusou a artista de plagiar a sua música Amar, Sofrer, Chorar, mas teve o processo rejeitado pelo juiz da 43ª Vara Cível de São Paulo.
Não satisfeito com o desfecho do caso, Herlomm decidiu recorrer da decisão nos Tribunais. A canção lançada por Pabllo e acusada de ser uma cópia é intitulada Ama, Sofre, Chora.
Herlomm Diosly apresentou uma apelação à Justiça.
No documento, ele insistiu que Pabllo Vittar conhecia sua obra antes de lançar a música que gerou as acusações de plágio.
Segundo ele, um perfil de fãs da cantora havia curtido postagens em seu Instagram e uma das postagens era referente à sua canção: Amar, Sofrer, Chorar.
Tempos após a dita curtida, Pabllo Vittar teria lançado sua música.
Herlomm Diosly também não gostou do laudo pericial que serviu de base para negativa de seus pedidos. O cantor atacou o perito e afirmou que o mesmo “liberou geral” ao afirmar a inexistência de plágio.
O autor do processo alegou que o profissional indicado pela Justiça agiu equivocadamente e que teria aberto espaço para que músicas populares também sejam plagiadas.
Após Herlomm Diosly usar 30 páginas em seu recurso de apelação, Pabllo Vittar, limitou-se a meras 4 laudas para responder as novas provocações do desafeto.
A cantora alfinetou o autor da ação afirmando que até mesmo uma pessoa leiga, ao ouvir as duas canções, já seria capaz de afastar qualquer alegação de plágio.
Afirmou que o cantor tenta “criar direito onde não existe absolutamente nada”, dizendo lhe faltar bom senso e razoabilidade.
Ela disse, ainda, que os compositores da canção Ama, Sofre, Chora, já são reconhecidos no país e têm posição de destaque.
Fonte: Metrópoles