taça ao adversário que o derrotou na tarde de domingo.
Muricy Ramalho, o são-paulino vencedor, e Dorival Júnior, o derrotado cruzeirense, apresentavam ânimos distintos e reprimidos após a partida de domingo (São Paulo 1 x 0 Cruzeiro).
E o técnico da equipe mineira jogou a toalha quanto às possibilidades de a sua equipe conquistar o título nacional, focando objetivos na Libertadores.
“O São Paulo está com as duas mão na taça”, disse Dorival Júnior. “Eles conseguiram uma vantagem boa e, agora, estão aproveitando bem.”
O técnico continuou elogiando o rival de ontem, falando que o São Paulo tem “muito a ensinar aos outros clubes”. “Como todos os times, tiveram dificuldades e oscilaram nas primeiras rodadas, mas souberam se reequilibrar novamente”, comentou o mineiro. “Agora nos resta brigar por uma vaga na Libertadores, o que só depende de nós.”
Pelo lado são-paulino, Muricy, como em todas as entrevistas, evita o clima de “já ganhou” e prefere nem fazer contas para seu segundo título brasileiro consecutivo.
No entanto, o treinador já vê a conquista como algo próximo. “Acho que sim [próximo do título]. Jogamos como na partida contra o Boca Juniors e vibramos com a torcida. E é assim que sempre tem de ser.”
Na saída do gramado, Muricy vibrou muito, bateu a mão no peito e nos braços. Na entrevista, disse que queria mostrar que tem “sangue nas veias”.
“Tem de passar vibração. Hoje, era como uma decisão, e eu tinha de passar isso para o time. Em qualquer tropeço do time, sou o único que erra e por isso quis passar isso aos jogadores”, falou.