domingo, 22/12/2024
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Município quer ampliar capacidade de atendimento junto ao Ministério da

Com as obras da unidade em andamento e com recursos assegurados para conclusão do ambulatório e do pronto-atendimento, município quer avançar e tornar o projeto num hospital Geral.

O secretário de Saúde de Várzea Grande, Reinaldo Della Pasqua, anuncia que Várzea Grande está pleiteando junto ao Ministério da
Saúde, em Brasília, a revisão do projeto do hospital Metropolitano, com obras em andamento, no Cristo Rei, para transformá-lo em um hospital Geral.

A primeira modificação está na ampliação do número de leitos que passaria de 62 para algo em torno de 120 leitos.

“Se a adequação ao projeto for aceita pelos técnicos do Ministério, teremos uma completa unidade de saúde em nossa cidade”, observa o secretário.

Ele lembra ainda que para o Ministério, a região do Cristo Rei conta com 91 mil
habitantes, concentrando então, 35% da população várzea-grandense.

Della Pasqua frisa que a possível mudança no porte da unidade não interfere em nada no ritmo das obras e tão pouco no cronograma já definido. Conforme o andamento dos trabalhos, os blocos do pronto-atendimento 24 horas e do
ambulatório de especialidades entram em funcionamento neste ano.

“Temos todo o apoio do governo estadual e isso nos deixa muito otimistas em relação à implantação de um hospital Geral para Várzea Grande”, frisa o secretário de Saúde.

Odemir de Arruda, da secretaria de Saúde de Várzea Grande, explica que um
dos argumentos levados ao Ministério é que apesar de hoje o projeto do hospital atender às demandas da cidade, ele tem uma concepção de quase quatros anos e está defasado ao se imaginar Várzea Grande e suas necessidades, assim como de toda a Baixada Cuiabana para os próximos dez anos, por exemplo.

“Este projeto que está em edificação em Várzea Grande, é importantíssimo para a população. Ele tem uma concepção arquitetônica moderna, revista, mas precisa hoje ser redimensionado pensando no futuro”.

O secretário de Saúde observa ainda que não apenas pelo porte da unidade ela
será referência na Baixada, mas sim, pelo projeto de atendimento humanizado
incorporado a ele.

“Vamos investir em recursos humanos, não apenas para prestar um serviço humanizado à população, mas também, aos funcionários”.

O projeto que está em execução, com blocos de pronto-atendimento, ambulatório de especialidades, UTIs e alas de internação, está orçado em cerca de R$ 9 milhões. “O que queremos, é apenas agregar valor a uma obra
que foi tão aguardada pela população e que agora na atual gestão e com o apoio do governador Blairo Maggi está sendo possível”.

*RECURSOS -* O Estado já liberou R$ 6 milhões para a retomada dos trabalhos de edificação e segundo Della Pasqua R$ 3,5 milhões já estão aplicados.

Della Pasqua lembra que a população está diante da retomada da maior obra na
área de saúde do Município, depois da construção do pronto-socorro municipal. “Ou seja, a maior em 20 anos. O hospital estava parado desde 2004
e agora que conseguimos voltar a tocar o canteiro, não podemos mais perder tempo”, exclama.

A conclusão da primeira etapa da obra terá impacto direto: desafogar o atendimento no pronto-socorro. A dimensão da obra, como frisa o secretário, é do tamanho do Cristo Rei. “O hospital Metropolitano vai funcionar na
região mais populosa da cidade, o grande Cristo Rei, onde habitam 91 mil pessoas, ou pelo menos 35% dos várzea-grandenses”. O projeto atual, sem as alterações de ampliação, está previsto para ser entregue em julho do próximo ano.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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