quinta-feira, 07/11/2024
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Mulher é detida ao ignorar proibição de gritar durante sexo

a britânica Caroline Cartwright, 47, desobedeceu uma ordem de comportamento antisocial da Justiça (Asbo, na sigla em inglês) do final da semana passada e voltou a atormentar seus vizinhos no domingo (19). Por isso, foi detida pela polícia nesta quarta (22), apenas alguns dias depois de ser notificada oficialmente que não poderia mais gritar.

Segundo o jornal “The Sun”, Caroline pode ser condenada a cinco anos de prisão por ter ignorado a Asbo, que a proíbe de fazer “barulho excessivo” durante sexo com o marido, Steve. Eles são casados há 24 anos e, na semana passada, receberam uma multa por incomodar os vizinhos. Na segunda-feira (27), Caroline participará de uma audiência.

Segundo o “Daily Mail”, a mulher continua desafiando a Justiça. Apesar da ameaça da prisão, ela afirmou que manterá sua vida amorosa ativa. “Não vou parar. Continuei fazendo os mesmos barulhos desde que impuseram a Asbo e, nesta manhã [de quarta-feira], fizemos barulho por três horas. Não consigo parar e não acredito que sou tão barulhenta.”

Caroline afirmou que vai recorrer da ordem de comportamento com duração de quatro anos. A Asbo foi imposta após 25 reclamações de vizinhos para a polícia.

Gravações

Gravações de áudio “enérgeticas” do casal fazendo sexo foram usadas para os vizinhos incomodados convencerem a Justiça que tinham razão em reclamar. Os magistrados de Sunderland, na Inglaterra, ouviram as gravações com sons de Caroline e Steve para então multá-los, na semana passada, em cerca de R$ 650 por perturbar a ordem (o casal ainda terá de pagar mais R$ 970 com as despesas de processo).Depois disso, a mulher ainda recebeu a ordem de comportamento antisocial.

Quando as reclamações começaram, uma organização de saúde ambiental colocou um equipamento de gravação no apartamento vizinho ao do casal. Rachel O’Connor, a vizinha, apertava um botão para realizar gravações sempre que se sentia incomodada pelo barulho.

“Eu ouvia barulhos sexuais muito altos. Havia muitos gemidos e gritos, como se alguém estivesse sentindo dor. Não era apenas da mulher, mas dos dois”, contou à publicação “The Sun”. Quando Rachel se mudou para o local, em novembro de 2007, ela costumava ouvir o barulho por volta das 3h. Depois, afirmou, a “prática” foi transferida para as 6h30, podendo durar até 9h.

Reclamações

Anne Dimmock, que aluga o apartamento para Rachel, disse ter problemas para manter os inquilinos por causa do barulho. “É perturbador, um sexo muito barulhento. A princípio, achei que se tratava de violência doméstica”, contou a proprietária, que tem um escritório embaixo do apartamento do casal. Anne afirmou que realiza reuniões de negócio na cozinha, para evitar constrangimento entre os clientes e os funcionários.

Melanie Smith, sócia de Anne Dimmock, tem um filho recém-nascido e saiu do apartamento de baixo do casal, porque não aguentava mais. Já Margery Ball, parcialmente surda, afirmou não ter uma noite decente de sono em dois anos, por conta dos vizinhos barulhentos.

À Justiça, Caroline afirmou: “não faço barulho de propósito. Não tenho a intenção de machucar ninguém ou destruir qualquer propriedade”. Peter Lowthian, seu advogado, alega que a cliente também se incomoda com o barulho da TV e da digitação do computador dos vizinhos.

G1

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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