domingo, 22/12/2024
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Morte de Machado de Assis completa 100 anos

A morte do escritor carioca Machado de Assis completa 100 anos nesta nesta segunda-feira. Romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, ele foi considerado um dos mais importantes nomes da literatura do Brasil.

Sua vasta obra inclui ainda a crítica literária. Machado de Assis foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, chamada de Casa de Machado de Assis.

De saúde frágil, epilético, gago, Joaquim Maria Machado de Assis ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Ele não chegou a freqüentar a escola, mas, em 1851, com a morte do pai, tornou-se vendedor de doces. No colégio teve contato com professores e alunos.

Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do País, ainda muito jovem.

Em 1855, aos 15 anos, Machado de Assis estreou na literatura, com a publicação do poema Ela na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista.

Aos poucos, Machado de Assis passou a dedicar mais seu tempo à carreira literária e escreveu uma série de livros de caráter romântico. Entre as obras que marcar a primeira fase da sua carreira estão: Ressurreição (1872), Helena (1876), além das coletâneas Contos Fluminenses (1870)

Em 1881, o escritor abandonou, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publicou Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil.

Tanto Memórias Póstumas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola.

No momento áureo de sua carreira literária, Assis escreveu além de Memórias Póstumas de Brás Cubas, outras obras memoráveis como Quincas Borba (1892) e Dom Casmurro (1900).

Após a morte da mulher, Carolina Xavier de Novaes, em 1904, o autor entrou em um momento de tristeza em sua vida. Muito doente, solitário e triste depois da morte dela, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho.

Redação Terra

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Parmenas Alt
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