A modelo Erika Canela, que seria a musa da Unidos de Vila Maria, em São Paulo, não foi desfilar no Carnaval de 2019. Segundo ela diz, em depoimento nas redes sociais, foi impedida de participar por qualquer escola por ter realizado uma tatuagem do presidente Jair Bolsonaro nas costas.
“Eu usei o meu dinheiro (pra fazer a tatuagem), não prejudiquei ninguém e em nenhum momento fui atrás de mídia. Não estava à procura disso e não é justo o que estão falando de mim, o ódio que estão propagando de graça. Mas me avisaram que eu não poderia mais desfilar”, disse a modelo, em prantos. Segundo ela, a atitude foi tomada para evitar maiores problemas. “Foi pra me prevenir e não ter manifestações violentas. Foi melhor assim”.
A morena, vencedora do concurso Miss Bumbum de 2016, decidiu homenagear o capitão reformado do Exército no final do ano passado, após a confirmação da vitória nas urnas. Desde então, se envolveu em diversas polêmicas, que segundo ela, vão de represálias de internautas, xingamentos e até tentava de assalto na casa da família.
“Não era pra estar passando por isso, fiz (a tatuagem) em um momento de euforia, sou jovem. Nunca serei esse tipo de pessoa que vocês (críticos) estão dizendo. Estou tentando me afastar de tudo o que me faz mal nesse momento. Eu não sou o perfil da sociedade que vocês almejam”, afirmou.
Para finalizar o desabafo, Erika fez um pedido: “respeitem as opiniões alheias. Sejam paz, não guerra”.
Foto: CO Assessoria/TERRA