Com o resultado, o Santos somou três pontos, afastando-se da parte inferior da tabela de classificação. Já o Furacão, que perdeu a invencibilidade no Nacional, permanece com seis. No próximo sábado, visitará o xará Atlético-MG na tentativa de se reabilitar.
O Peixe tem compromisso na quarta-feira. Jogará contra o Grêmio, no estádio Olímpico, pelas semifinais da Copa Libertadores da América. No domingo, fará clássico contra o Corinthians na Vila Belmiro, pelo Brasileirão.
Nos movimentos iniciais da partida deste domingo, Atlético-PR e, principalmente, Santos investiram nos chutes de longa distância. Adriano, Rodrigo Tabata, Erandir e Jonas, no entanto, não levaram sorte nas tentativas.
Marcando a saída de bola do Furacão, o Santos logo dominou o meio-campo e a partida. A velocidade se transformou na maior arma do Peixe. No primeiro minuto de jogo, Carlinhos já havia arrancado e passado a bola para Marcos Aurélio, que acertou a trave.
O ex-atacante do Atlético-PR, lançado por Cléber Santana, parou outra vez no poste aos 16 minutos. Desta vez, contudo, Rodrigo Tabata estava atento e, no rebote, empurrou a bola para as redes. Festa dos visitantes na Arena da Baixada.
Evolvido pelo time do Santos, o Furacão não conseguia mais incomodar o goleiro Roger. Criou apenas uma boa chance para marcar no restante do primeiro tempo. Já o Alvinegro perdeu o ímpeto inicial, mas soube administrar o placar favorável.
No intervalo, os técnicos Vanderlei Luxemburgo e Vadão entraram em ação. O do Santos sacou Marcos Aurélio, de quem cobrou muito na primeira metade do jogo, e mandou Moraes, herói do bicampeonato paulista, a campo. O do Atlético-PR trocou Evandro por Thiago.
Empurrado por sua torcida, o Furacão recomeçou o duelo partindo para cima do Peixe, que seguiu com o ritmo cadenciado. Na melhor oportunidade do Rubro-negro, Dênis Marques apareceu na frente de Roger, porém se atrapalhou no momento de concluir para o gol.
Vadão não se contentou com a determinação ofensiva de sua equipe, colocando Netinho no lugar de Jancarlos. O Santos ficou ainda mais acuado no campo de defesa. Tentando se aproveitar dos contra-ataques, Luxemburgo respondeu com os ágeis Pedrinho e Zé Roberto, substitutos de Jonas e Tabata.
Não mudou muito o panorama da partida. Nervoso com o resultado adverso, o Atlético-PR tinha dificuldades para criar e tentava o gol através das bolas aéreas e paradas. Melhor para a defesa do Santos, que ganhou todas pelo alto e acabou com o 100% de aproveitamento do Furacão.
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