A maior parte dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acha difícil que a ex-senadora Marina Silva consiga criar o partido Rede Sustentabilidade a tempo de disputar a eleição de 2014. Eles entendem que a futura sigla não conseguiu alcançar o número mínimo de apoios exigidos pela lei. Nesta quinta-feira, os ministros da Corte decidem o futuro da Rede. Quatro dos sete integrantes do TSE afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que o problema é aritmético, e não jurídico, e avaliaram que a tendência é negar o registro.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, ressaltou que não pode antecipar expectativas e o voto que vai dar no caso da Rede, mas deu uma "sugestão" à ex-senadora. Segundo ela, para que Marina se candidate à Presidência – o que "seria legítimo e bom para o povo" -, a Constituição exige somente a filiação a algum partido. "É legítimo ela buscar já um grupo que tenha essa afinidade de discurso", salientou ela ao Estado de S. Paulo, ressaltando que o País tem 32 partidos que poderiam servir de opção a Marina.
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