O ministro, que se reuniu com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, disse que ainda não há cálculo sobre quanto o governo deixa de arrecadar com a redução do imposto. “Estamos fazendo os cálculos e ainda não existe nenhuma afirmação de que a volta do IPI [sobre os automóveis] trará desemprego”, disse.
Anunciada no início de dezembro, a medida tem o objetivo de preservar empregos e estimular a economia no setor. A medida barateou temporariamente a compra de automóveis novos. Os carros de até 1.000 cilindradas, que pagavam alíquota de 7% de IPI, ficaram isentos do tributo neste período.
Para os carros de 1.001 a 2000 cilindradas, a taxa caiu dos atuais 13% para 6,5% (gasolina) e de 11% para 5,5% (álcool e flex); de 2.000 cilindradas em diante ficaram mantidas as alíquotas de 25% (gasolina) e de 18% (álcool e flex). No caso das picapes até 1.000 cilindradas, consideradas veículos leves, a queda foi de 8% para 1% .
O ministro Miguel Jorge também falou sobre a possibilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar a venda de aviões da Embraer para a Aerolíneas Argentinas. “Se não fizermos isso agora teremos um problemas mais para a frente”, disse.
U.Seg