quinta-feira, 21/11/2024
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Ministro da Casa Civil quer entregar proposta da previdência até o fim de julho

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na tarde desta segunda-feira (13), após reunião com sindicalistas, que o governo pretende levar a proposta da reforma da Previdência ao Congresso até o fim de julho, provavelmente antes da conclusão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. A meta do governo em exercício de Michel Temer está sendo postergada, já que o grupo de trabalho com os sindicalistas para discutir o tema foi anunciado no dia 16 de maio e tinha como objetivo obter um consenso entre governo e trabalhadores para apresentar as propostas em até 30 dias.

 

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No encontro desta segunda-feira, coordenado por Padilha e com as presenças do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os sindicalistas apresentaram suas propostas para a reforma da previdência. Entre as sugestões apresentadas pelos sindicalistas estão desde a venda de imóveis da Previdência até a regulamentação dos jogos de azar.

Segundo Padilha, o governo fez uma análise das propostas, deu algumas respostas, mas ainda vai se dedicar na próxima semana "para ver efetivamente o que será de acordo entre governo e centrais".

O assessor especial da Casa Civil, Marcelo Siqueira Freitas, disse que o governo está "construindo um calendário com as centrais" e afirmou que a proposta do governo "não está fechada". "Houve uma apresentação de vários temas das centrais e na reunião de hoje o governo apresentou uma análise, mas ainda não fez juízo de mérito", disse.

Segundo ele, caso todas as propostas feitas pelas centrais fossem aprovadas, ainda assim o rombo da previdência – calculado em R$ 136 bilhões – não seria totalmente resolvido, sobrando um déficit de 50 bilhões.

Ao ser questionado se elas são viáveis, o assessor disse que elas "são razoáveis" e reforçou que o governo trabalha com diversos cenários. "Na reunião da próxima semana, o governo vai lançar análise de mérito", disse.

O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, diz que reforçou a necessidade de se corrigir erros do passado para então discutir o futuro da Previdência. "Temos 80 milhões de pessoas envolvidas nessas discussões, não pode ser uma coisa de um dia para o outro", disse.

Paulinho defendeu uma espécie de Refis "com ampla fiscalização", que nas contas dele geraria uma receita de R$ 23 bilhões. "Fizemos também uma proposta de rever a filantropia e também demos sugestões que vender imóveis da Previdência", afirmou. O deputado disse que "é preciso colocar o dedo na ferida". "O agronegócio, por exemplo, também tem que pagar a previdência social, até porque são responsáveis pelo maior rombo", disse. Indagado se há alguma espécie de acordo sendo traçado para a questão a idade mínima, Paulinho afirmou que "não tem como fazer ou aceitar proposta sem que o governo conserte o passado".

 

 

 

 

 

 

 

Por o Estadão Conteúdo/IG

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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