Amanda Dávila disse que respondeu às questões encaminhadas por deputados da Convergência Nacional (CN), que faz oposição ao governo de Evo Morales. Os parlamentares divulgaram que o avião de Amorim foi vistoriado, no segundo semestre de 2011, em Al Alto. No último dia 16, em Brasília, em nota, o Ministério da Defesa confirmou a informação. Segundo a Defesa, por intermédio da Embaixada do Brasil na Bolívia, o Ministério das Relações Exteriores reagiu, exigindo desculpas e o fim de procedimentos semelhantes. Segundo o ministério, a vistoria ocorreu quando Amorim e seus assessores estavam fora da aeronave.

 

Para a ministra boliviana, o incidente foi sem "nenhuma gravidade". "Há uma má intenção (da oposição)", ressaltou Amanda Dávila. Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia informou que militares fizeram buscas na aeronave brasileira porque houve denúncias de que havia drogas escondidas no avião. As autoridades bolivianas negam que o objetivo da ação tenha sido verificar se o senador de oposição Roger Pinto Molina estava na aeronave.

 

Pinto Molina está abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia há 13 meses e aguarda salvo-contudo para deixar a representação diplomática e asilar-se em território brasileiro. Mas as autoridades bolivianas recusam-se a emitir o documento, alegando que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

 

Com informações da ABI, agência pública de notícias da Bolívia

 

Agência Brasil