Passagens aéreas da primeira-dama foram custeadas pelo Governo e incluem voo de classe executiva. Viagem gerou polêmica sobre gastos públicos
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, fez uma viagem a Roma que custou R$ 34,1 mil ao contribuinte brasileiro. O valor inclui passagens de ida e volta em classe executiva, conforme regulamentação de 2022 que permite esse tipo de voo apenas para ministros e altos cargos. Janja não se enquadra nesse perfil.
Segundo nota da Presidência da República, o convite para Janja partiu do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida), mas sua posição no Governo é não formal. A Secom justificou que a primeira-dama viajou como colaboradora do Ministério do Desenvolvimento Social, mas não deu detalhes sobre quem pagou os custos adicionais.
Durante sua estada em Roma, Janja participou de eventos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e teve um encontro com o Papa Francisco. O custo total da viagem, incluindo outras passagens e diárias, superou R$ 292 mil, somando as despesas de outros membros do governo que a acompanharam.
A falta de antecedência na compra das passagens pode ter elevado os custos. A compra foi feita apenas dez dias antes do voo, fato que pode ter contribuído para o preço elevado. No total, o Ministério de Wellington Dias gastou R$ 34,3 mil com as passagens de Janja.
Com informações do Estadão