O coronel deve antecipar seu retorno ao Brasil, embora tivesse compromisso até junho de 2025 no posto em Israel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condecorou com a Ordem do Rio Branco, em novembro do ano passado, o coronel Fabrício Moreira Bastos, agora indiciado pela Polícia Federal por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado. O militar, que atua como adido de Defesa na Embaixada do Brasil em Tel Aviv, foi agraciado com o grau de comendador, o terceiro nível da honraria.
Integrantes do Exército foram surpreendidos com o indiciamento do coronel, citado em um relatório sigiloso da PF que menciona uma carta. Bastos e o general Nilton Rodrigues Diniz foram intimados a prestar depoimento, gerando alerta na instituição há cerca de 15 dias. O coronel deve antecipar seu retorno ao Brasil, embora tivesse compromisso até junho de 2025 no posto em Israel.
O envolvimento de Bastos na crise entre Israel e o grupo terrorista Hamas colocou seu nome em evidência. A repatriação de brasileiros foi coordenada pelo coronel, que representava o Brasil junto às autoridades locais para buscar informações sobre a situação militar.