quinta-feira, 21/11/2024
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Mergulhadores recuperam quinto corpo de destroços do iate que naufragou na Itália

Em paralelo às buscas, o Ministério Público de Termini-Imerese abriu uma investigação para esclarecer o desastre e interrogou o capitão do iate, James Catfield, em um hotel na região

As autoridades da Itáliarecuperaram na manhã desta quinta-feira (22) um quinto corpo no interior do iate que naufragou na segunda-feira (19)  na costa da Sicília, no sul do país, e tentam agora encontrar o último dos seis desaparecidos na tragédia. Bombeiros mergulhadores conseguiram extrair da água o corpo do quinto dos seis desaparecidos, e o levaram ao porto da cidade de Porticello. Esta vítima já tinha sido localizada na tarde de quarta-feira (21) dentro dos destroçosdo barco, que se encontra a 50 metros de profundidade no fundo do mar siciliano, mas não pôde ser recuperada porque anoiteceu e as buscas foram suspensas.

Ao longo do dia de ontem, os corpos de quatro das seis pessoas desaparecidas foram trazidos para terra e as autoridades italianas ainda não divulgaram suas identidades. Os desaparecidos são o magnata britânico da informática Mike Lynch e sua filha de 18 anos, Hannah; o presidente do banco Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e sua esposa Judy, e o advogado do empresário, Chris Morvillo e sua esposa, Neda. O iate Bayesian, com bandeira britânica, afundou na noite de segunda-feira na costa da cidade de Porticello, em meio a uma forte tempestade, quando estavam em seu interior 22 pessoas, 12 passageiros e 10 tripulantes.

O número provisório de mortos sobe assim para seis, já que na própria segunda-feira o cozinheiro do navio, Recaldo Thomas, um canadense nascido na ilha de Antígua, foi encontrado morto. Por outro lado, 15 pessoas conseguiram se salvar. Os trabalhos de busca e recuperação são dificultados pela profundidade e pela posição do iate, mas também pela autonomia limitada dos mergulhadores, apoiados desde ontem por um robô subaquático. Em paralelo às buscas, o Ministério Público de Termini-Imerese abriu uma investigação para esclarecer o desastre e interrogou o capitão do iate, James Catfield, um neozelandês de 51 anos e um dos sobreviventes, durante mais de duas horas em um hotel na região.

*Com informações da EFE-JovemPan

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Parmenas Alt
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