O corpo da menina Alanna Ludimilla Borges Pereira, de 10 anos, que estava desaparecida desde a última quarta-feira (1º), em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís, no Maranhão, foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da própria casa, na manhã desta sexta-feira (3).
Alanna Ludmilla desapareceu depois que a mãe saiu para uma entrevista de emprego e a deixou em casa, sozinha. De acordo com a mãe da criança, essa não foi a primeira vez que Alanna teve que ficar só em casa e já sabia que não deveria deixar ninguém entrar, enquanto a mãe não chegasse.
O principal suspeito do homicídio de Alanna é o ex- namorado da mãe dela, identificado como Robert Oliveira. Recentemente, Robert e a mãe da cirança se separam. Ele ainda chegou a prestar depoimento na madrugada posterior ao dia do desaparecimento da menina, porém, não é encontrado desde então.
O corpo da criança foi encontrado debaixo de telhas e entulho. De acordo com as investigações, ainda não ficou claro se ela foi morta na própria quarta-feira ou se o corpo foi deixado lá mais tarde.
O ex-padrasto da menina é principal suspeito por causa das imagens de segurança colhidas pela polícia, diretamente das câmeras que estavam posicionadas próximas à casa da vítima. No momento em que a menina sumiu, Robert é visto pela região.
Comoção e outros casos
O desaparecimento da criança de 10 anos de idade foi comunicado logo na quarta-feira e, desde então, tem abalado não só os moradores da região de São Luís , no Maranhão, mas todos os brasileiros, que acompanham a história pelas redes sociais e pelos veículos de comunicação.
O caso de Alanna Ludmilla – que remete ao das duas meninas desaparecidas no mês passado e encontradas mortas no porta-malas de um carro, na zona leste de São Paulo – acontece em meio a dias de comoção pelo caso de Kelly Cadamuro, uma radiografista que desapareceu na última quarta-feira e foi encontrada morta, nesta quinta (2), no meio de uma viagem à cidade do namorado, no Triângulo Mineiro.
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