Duas pessoas foram presas nesta quarta-feira (18) suspeitas de integrarem uma facção criminosa envolvida na tortura e morte do taxista Douglas da Silva Dantas, de 34 anos, O corpo de Douglas foi encontrado no aterro sanitário do Barreiro Branco, zona rural de Cuiabá, dia 8 de agosto de 2017.
Naquela ocasião, quatro criminosos torturaram e mataram o taxista. A família dele recebeu imagens do crime, feitas pelos criminosos, e registrou um boletim de ocorrência.
Na ocasião, a tortura e homicídio com decapitação da vítima foram filmados e enviados aos familiares.
Segundo a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as duas pessoas foram presas nos bairros Ouro Fino e Jardim Brasil, na capital
Investigações apontaram que apesar de, inicialmente, não possuir vínculo direto com o homicídio, os detidos possuem relação próxima com os executores e integram a mesma quadrilha.
Um dos presos foi identificado por coordenar cobranças referente a atividades de tráfico de drogas na região em que o taxista foi morto.
De acordo com a DHPP, já foram identificados três pessoas envolvidas na tortura e homicídio de Douglas, sendo o mandante (um presidiário) e dois executores (sendo um presidiário – preso após o crime – e outro suspeito, morto recentemente).
A polícia tenta nesta quarta-feira reunir elementos que possibilitem a identificação do quarto e último envolvido no crime.
O executor da decapitação, Kelves Gonçalves da Silva, foi morto na madrugada de 27 de fevereiro em confronto com policiais civis da Gerência de Operações Especiais (GOE), em tentativa de prisão referenteao crime de sequestro de uma empresária na capital, que culminou na tentativa de assassinato contra um policial civil, em novembro de 2017.
Fonte:G1-MT CUIABÁ
