Com as mudanças na legislação trabalhista, mais de 6 milhões de empregos devem ser gerados no Brasil. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na manhã desta segunda-feira (30)
Convidado do programa Por Dentro do Governo, da TV NBR, o ministro ressaltou que a modernização trabalhista, aprovada neste ano, vai viabilizar a criação de novos postos de trabalho e que o desemprego deve cair nos próximos meses diante da retomada da economia.
“Hoje já temos criado mais de um milhão de empregos; o desemprego já caiu de forma muito importante”, disse ele. “Acreditamos que, com a reforma trabalhista, isso viabilizará a criação de mais de seis milhões de novos empregos”, completou.
Para Meirelles, a recessão já ficou para trás e, hoje, a economia brasileira já voltou a crescer em um cenário de inflação e juros baixos. Segundo ele, é possível que a economia cresça acima de 3% em 2018.
“Não me surpreenderia se a nossa previsão já estiver acima de 3% de crescimento para o ano que vem […] O País, a esta altura, já está crescendo em um ritmo forte e consistente”, acrescentou Meirelles.
Reforma da Previdência
Durante o programa, Meirelles também falou sobre Previdência Social. Na avaliação do ministro, a reforma é essencial para manter a atual trajetória de crescimento da economia brasileira. Sem ela, o recebimento das aposentadorias estará em risco no futuro.
“É importante que garantamos aos brasileiros uma certeza de que vão receber a aposentadoria no valor esperado”, disse ele. “É fundamental para manter as contas públicas equilibradas, a inflação baixa como está e os juros caindo como estão”, pontuou.
Novo prazo
Em conversa logo após a entrevista, Meirelles falou sobre o novo Refis. Na ocasião, o ministro não descartou a prorrogação do prazo para que as pessoas se inscrevam no Programa Especial de Regularização Tributária. O período de adesão ao programa que parcela e dá melhores condições para que empresas paguem seus débitos tributários vai até esta terça-feira (31).
No entanto, ele alertou para que os interessados em aderir ao programa o façam no prazo já estabelecido, uma vez que a prorrogação da adesão ainda não está definida. "A minha sugestão é que as empresas apresentem sua adesão hoje, o mais rápido possível […] caso haja necessidade pode haver prorrogação, mas eu não aconselho a todos a esperarem a prorrogação", disse.
Fonte: Governo do Brasil