Mas, apesar da data soar como um dia comemorativo, os profissionais não têm muitos motivos para celebrar. Prova disso é a programação montada pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT) para amanhã, que começará com uma assembleia geral no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT), às 9h.
No encontro, os médicos discutirão sobre o indicativo de paralisação devido às más condições de trabalho e baixa qualidade no atendimento, a necessidade de realização de concursos públicos para a contratação de médicos nas esferas federal, estadual e municipal, bem como a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde pública.
Além da assembleia, outra ação que marcará o dia é a audiência pública que será realizada às 14h, na Câmara Municipal de Vereadores de Cuiabá, para apresentação do relatório referente ao segundo quadrimestre de 2013 do SUS. O ato marcará as reivindicações contra a Empresa Cuiabana de Saúde, proposta pelo prefeito Mauro Mendes. De acordo com a presidente do Sindimed-MT, Elza Queiroz, a privatização não resolverá os problemas da saúde.
“Um exemplo claro disso são as Organizações Sociais de Saúde (OSS), que foram implantadas pelo Governo do Estado e não resolveram os problemas da saúde. A privatização não traduz eficiência”, comenta, ao se referir ao prejuízo de milhões de reais causado pelo Instituto Pernambucano aos cofres do Estado, com a perda de milhares de medicamentos vencidos que acabaram indo para o lixo.