Dados apontam queda de 3,8% em homicídios dolosos, 22% em roubos e 2% em furtos; apreensão de drogas aumentou 12% com quase 3 toneladas apreendidas
Mato Grosso segue apresentando queda nos principais índices criminais, como já vinha ocorrendo em 2021. Nos primeiros dois meses deste ano, o Estado registrou queda de 3,8% em homicídios dolosos, 50% em latrocínio (roubo seguido de morte), 22% e 2% em roubos totais e furtos, respectivamente, e 23% e 15% em roubos e furtos de veículos, respectivamente.
Os dados são do Observatório de Segurança Pública, vinculado à Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e levam em consideração o comparativo com o mesmo período de 2021. O levantamento também apontou um aumento de 12% na apreensão de drogas e de 8% na apreensão de armas.
No caso de homicídios dolosos, o Estado registrou 128 ocorrências nos dois primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2021, que foi de 133. Já o latrocínio, foram quatro ocorrências ante oito no ano passado.
Em total roubos, o número de ocorrências foi de 1.135, este ano, e 1.464, ano passado. Já a redução de furtos foi de 5.678 registros em 2021 para 5.568 este ano. O número de roubos e furtos de veículos diminuiu de 233 e 400 ocorrências registradas no ano passado, respectivamente, para 180 e 339, respectivamente, no mesmo período deste ano.
O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, avalia como satisfatória a produtividade que as forças de segurança têm apresentado, o que impacta diretamente na redução dos índices.
“Já iniciamos este ano com várias operações integradas para coibir a criminalidade em diversas regiões de Mato Grosso, seguindo no mesmo ritmo que já estávamos no ano de 2021. A redução da criminalidade é um reflexo dos investimentos que a atual gestão vem fazendo nas forças de segurança. E quem ganha é o cidadão, que consegue perceber uma maior sensação de segurança”, destacou Bustamante.
Apreensões
O estado também já contabiliza quase 3 toneladas de entorpecentes apreendidos – mais precisamente 2.943,57 quilos – ante a 2.636 quilos no mesmo período do ano passado. A apreensão de armas passou de 327 no ano passado para 354 este ano.