sábado, 05/10/2024
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Mato Grosso está Livre de Febre Aftosa

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou nesta segunda-feira que a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) concedeu novamente o status de livre de aftosa com vacinação para Mato Grosso e outros nove Estados brasileiros e mais o Distrito Federal.

Essa condição, que facilita o comércio exterior de carne bovina produzida nessas regiões, havia sido cassada após a ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e Paraná no final de 2005. Os dez estados são Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

Exportações

Em entrevista a jornalistas, o ministro não entrou em detalhes se a decisão do comitê científico ainda precisaria ser aprovada pelo plenário da organização, o que normalmente acontece.

O ministro evitou falar sobre eventuais ganhos nas exportações brasileiras na medida em que são os importadores que determinam se um país está apto a vender determinado produto, mas ressaltou que a recuperação do status certamente qualificará o Brasil para ganhar mercados.

“Não tem ganhos financeiros no momento, por uma razão muito simples: a demanda está tão aquecida em nível mundial que, daqui a pouco, não teremos mais boi para exportar. Mas isso nos dá perspectivas a médio e longo prazo, porque a nossa produção de carne está aumentando”, detalhou.

Liderança e embargos

O Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, manteve a liderança apesar de embargos determinados por dezenas de países, redirecionando suas exportações a partir de estados que não tiveram seu status afetado pelos casos de febre aftosa.

No entanto, algumas regiões sentiram fortemente os embargos, como no caso de São Paulo, que antes da febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná liderava as exportações do produto in natura.

Para o ministro, a nova condição sanitária mostra investimentos do Brasil no setor de defesa animal e vegetal e que o país estará apto a dar respostas imediatas no caso de haver novos focos de aftosa.

Ele lembrou que as exportações brasileiras para a UE, bloco que compra os melhores e mais caros cortes, está aberto para o produto nacional, apesar de haver limitações no número de fazendas habilitadas para ter a carne exportada.

“O importante é que ele (o mercado europeu) esteja aberto no sentido de não passar a imagem ao mundo de que o Brasil tem restrições sanitárias para a UE”, disse Stephanes, acrescentando que, ao longo do ano, um número maior de propriedades deve ser habilitada, o que permitirá maiores volumes exportados.

No início do ano, a UE chegou a vetar totalmente as exportações nacionais, diante do descumprimento de exigências do bloco pelo governo brasileiro.

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Parmenas Alt
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