quinta-feira, 21/11/2024
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Mato Grosso está de alerta sobre baixa umidade

A Defesa Civil Nacional alerta para a baixa umidade relativa do ar (URA) em Mato Grosso. A previsão é de que hoje o índice esteja abaixo dos 30%. O alerta preventivo é baseado nos dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Segundo o órgão, a presença de uma massa de ar seco manterá as condições de baixos índices de umidade relativa também nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins.

Com o tempo seco, o risco de incêndios florestais aumenta. Este ano, segundo dados da Coordenadoria da Gestão do Fogo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), de 1° de janeiro até 19 de junho, Mato Grosso registrou 458 focos de calor. O que representa uma redução de 78%, se comparado ao mesmo período do ano passado (1.487). Durante todo o ano de 2007, foram 52.938 focos.

Conforme o coordenador, Hector Péricles, a queda do índice de calor no Estado é resultado de uma maior fiscalização e um forte esquema de combate e prevenção ao incêndio. Conforme ele, o trabalho conjunto entre a Sema, a Polícia Militar, o Instituto Nacional de Meio Ambiente (Ibama), o Corpo de Bombeiros e também a Federação da Agricultura e Pecuária em Mato Grosso (Famato) está sendo o diferencial para o combate aos focos de calor no Estado. “Não tem mais ações individuais, hoje o nosso trabalho é o de unir forças com o propósito de desenvolver soluções integradas”, afirmou Péricles.

Apesar da redução das áreas de calor. Há uma forte preocupação quanto à qualidade do ar no período de estiagem. Segundo o coordenador, em outros países, como o Canadá, a baixa umidade está bem inferior ao tolerável (30%). “Por isso a nossa preocupação com índice no país, em especial em Mato Grosso, por ser uma região de forte produção agrícola”, alertou.

Segundo o major da Defesa Civil do Estado, Elton Crisótomo, o percentual da umidade relativa do ar em Mato Grosso ainda está no nível tolerável, oscilando geralmente entre as casas de 30% e 40%. Conforme dados da Defesa Civil de Cuiabá, este ano a menor baixa registrada foi no dia 8 (30%). O coordenador do município, José Pedro Zanete, explicou que este ano a situação deverá ser “um pouco melhor que em 2007”. De acordo com ele, as chuvas deste ano, que foram bem distribuídas “permitiram que o lençol freático armazenasse uma boa quantidade de água”. Diferente do que ocorreu em 2007, quando foram registradas fortes chuvas, concentradas em alguns dias, o período de estiagem foi prolongado, desde a metade do mês de abril até final de outubro.

Fica o alerta: queimar em áreas urbanas e em floresta sem autorização gera multa de R$ 1 mil, para um hectare de área aberta queimada, e R$ 1,5 mil, em um hectare de área de mata.

C/DiárioCbá

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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