O texto define ainda que o exame será realizado por profissional qualificado. Quando for diagnosticada a doença, ou qualquer tipo de
alteração nos portadores renais crônicos, o paciente será encaminhado à realização de exames mais complexos. As despesas ficam por conta da
Secretaria de Estado de Saúde – SES.
De acordo com o deputado Antônio Brito (PMDB), autor da proposta, a ideia é conscientizar as pessoas da necessidade do diagnóstico precoce. Nos últimos anos, o número de pacientes com insuficiência renal crônica cresceu
significativamente no Brasil.
“Muitos brasileiros têm problemas renais, mas 70% deles não sabem disso. No Brasil, os gastos, por ano, com esses doentes chegam a 1,4 bilhão de reais. Esse montante é bastante significativo, em se tratando de toda a verba
destinada a hospitais, clinicas, profissionais médicos e medicamentos”, destacou Brito.
Na justificativa, o parlamentar afirma que 60 mil brasileiros fazem algum tipo de diálise. Mas, segundo Brito, a estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologista é que 150 mil pessoas deveriam ser submetidas ao tratamento. Já
o total de transplantados, em acompanhamento, atinge o número de 25 mil brasileiros.
O deputado lembra que, nos últimos 20 anos, houve um crescimento expressivo no número de idosos com insuficiência renal. O parlamentar ressalta que dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2007, registraram 73.605 mil
pacientes em tratamento dialítico. Desse total, 25,5% apresentava idade superior a 65 anos.