A eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Câmara neste domingo gerou uma série de críticas sobre a atuação do PT no processo. Ao lançar o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) como candidato à presidência, o partido apostou na pressão do Palácio do Planalto para convencer os aliados a desembarcarem da candidatura do peemedebista e apoiarem o petista. Os principais questionamentos vieram de correligionários, como a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-deputado Cândido Vaccarezza.
Na sua página do Facebook, Marta apontou como principal problema o “intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado”. A petista, desde que saiu do Ministério da Cultura, não tem poupado críticas ao governo e ao próprio partido. Integrantes acreditam que ela procura uma maneira de ser expulsa do PT para conseguir se filiar a uma nova legenda.
“Sob a batuta do estreitamento e da falta de sensibilidade, o PT submeteu-se a uma derrota inusitada na eleição da mesa da Câmara dos Deputados. O intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado, impôs a si próprio o papel de perdedor antecipado. Prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional”, Marta Suplicy.
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